Sangue!
Azul
Vermelho
Negro
Era só
o que
queria
Hu/Mor/Cego!?
De tanto
sangue
beber;
Mais parecia
um carneiro..
..cordeiro
da besta?
Bebeis
todo o
sangue
do mundo!
5 x Palavra & desde 1975_Espalhe Espelhe Expila Explique Replique Duplique Triplique Publique a PALARVA_!!!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
Balanço Anual
O Quê Produzes?
Conhecimento
Empírico.
Pra Quem
Trabalhas?
Epstemologia S/A.
Capital Estimado?
-Inestimável-
Juros?
Sem juramentos!
Lucros?
Poucos!
Dividendo..
..e não apreendendo!!!
Conhecimento
Empírico.
Pra Quem
Trabalhas?
Epstemologia S/A.
Capital Estimado?
-Inestimável-
Juros?
Sem juramentos!
Lucros?
Poucos!
Dividendo..
..e não apreendendo!!!
O NAVIO FANTASMA - Ao Ghost..de Anish Kapoor..
Era todo ele
de negra rocha
Com uma
âncora de papel
(como este poema)
Destarte;
Flutuava
Singrando/Sangrando
Os mares,
as terras.
Refletindo
Em sí mesmo
Aquilo
o que
ninguém
Queria
ver
O buraco
e
o vazio
Do ser.
de negra rocha
Com uma
âncora de papel
(como este poema)
Destarte;
Flutuava
Singrando/Sangrando
Os mares,
as terras.
Refletindo
Em sí mesmo
Aquilo
o que
ninguém
Queria
ver
O buraco
e
o vazio
Do ser.
VOLIÇÕES VULCÂNICAS
De quê
São feitas
As coisas
Além,
de restos
de nada..
Inflexões;
Vulcões
de palavras.
Versos
Visões
Empaladas
Noções
Porções
De larva..
São feitas
As coisas
Além,
de restos
de nada..
Inflexões;
Vulcões
de palavras.
Versos
Visões
Empaladas
Noções
Porções
De larva..
Doze Para Meia Noite
Fazer com
que o
silêncio;
entre você
e as coisas.
Passe nem
mais a..
..coexistir
E seja
tão absoluto;
que o
luto
pareça
fruto.
E palavras
não
signifiquem
tudo.
que o
silêncio;
entre você
e as coisas.
Passe nem
mais a..
..coexistir
E seja
tão absoluto;
que o
luto
pareça
fruto.
E palavras
não
signifiquem
tudo.
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
INDÍCE DESENVOLVIMENTO HUMANO
Hoje eu contei
Deram quantos?
Foram tantos,
os que se foram.
Os que
morreram
por des
gosto.
Os que
se mataram
Em algum
agosto
Os que..
..nem mais
sei contar
Os que
Na Vida;
Na Morte,
Encontraram
Um par.
Deram quantos?
Foram tantos,
os que se foram.
Os que
morreram
por des
gosto.
Os que
se mataram
Em algum
agosto
Os que..
..nem mais
sei contar
Os que
Na Vida;
Na Morte,
Encontraram
Um par.
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
CIMENTO NEGRO - à Borges..
A(h) Palavra!
Tange/Cinge
O sentido
das coisas
(de tal forma)
A dar à elas
Singular/Plural
Particular
SIGNOFICADO!
(coisificando-as)
Uma quase;
verdadeira,
Sensação
de posse..
..de tudo
posso.
Tange/Cinge
O sentido
das coisas
(de tal forma)
A dar à elas
Singular/Plural
Particular
SIGNOFICADO!
(coisificando-as)
Uma quase;
verdadeira,
Sensação
de posse..
..de tudo
posso.
GUERRA CIVIL - à Joan Brossa-
Estado Laico
(Risos)
Estado Lático
(política do café com leite)
Estado Arcaico.
Estado Lacaio!
(Aplausos)
Estado-Civil:
Divorciado
Estado do Estado:
Em péssimas condições..
(Risos)
Estado Lático
(política do café com leite)
Estado Arcaico.
Estado Lacaio!
(Aplausos)
Estado-Civil:
Divorciado
Estado do Estado:
Em péssimas condições..
HOMERRO
Não Escrevo
Na tradição
Greco-Latina
Molho minha
pena
na latrina
Como bom
Poeta
de merda
Da América
Latina.
Na tradição
Greco-Latina
Molho minha
pena
na latrina
Como bom
Poeta
de merda
Da América
Latina.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Biel, o Bibliotecário Babão.. Da Série Micro Contos No Macro Cosmos!
Nome de anjo, sugerido por sua vovó enquanto ainda era católica, protestou depois, mas o rebento e o registro já tinham sido efetuados, com efeito.
Por economia de tempo e espaço, coisa rara quando se mora em algum barracão com alguns irmãos em alguma periferira e dada a fanhosidade do primogênito, logo virou apenas Biel..
De família pobre aprendeu a ler na biblioteca da escola pública em que sua mãe púdica trabalhava; de faxineira, é claro..filho de algum filho da puta que nunca conheceu..
Foi fondo, levando aquela vidinha idiota que todos levamos, acrescida da pobreza material à espiritual, que os moradores de nossas miseráveis comunidades, por motivos óbvios, pois fica mais fácil viver e o estado controlar, bom pra todos; aprendem a cultivar como erva daninha..
Lia o que podia, quando queria, pois quando não queria, fazia o que podia.. de tanto se esforçar e por falta absoluta de algo melhor ou menos idiota que fazer, tomou gosto pela leitura, pois além de ser algo que fazia sozinho, privacidade é coisa rara em comunidades..uma vez que nínguem o acompanhava às bibliotecas, é claro..havia também o charme do diferente, do novo, do inusitado, vaidades que não conhecera até então..
Ocorre que Biel, em verdade não sabia fazer outra coisa que ler e arrumar estantes, filho de faxineira..além de serem ambientes, limpos e silenciosos, perfeitos para dormir depois do almoço, ou antes do jantar..pensou em estudar biblioteconomia, mesmo sem saber de que aquilo adiantaria, e nisso concordo com ele, digo; para que serve o curso de biblioteconomia, em um país em que nínguem lê..?
Enfim, foi o que fez..estudou em federal universidade, graduou-se e guardou-se em uma pública bibiloteca, ligada a seccional norte perto do bairro longe, do qual nunca conseguiu sair..
Mas Biel lia, e lendo ia longe, e as vezes voltava, lembrando de guardar os atlas, livros e mapas em que entre um babada e outra consultava e sonhava..
Ps: Na próxima Bie..nal de livros, arrumou um bico de vendedor de uma editora de poesia..Pobre Biel..nasceu pro fracasso..
Por economia de tempo e espaço, coisa rara quando se mora em algum barracão com alguns irmãos em alguma periferira e dada a fanhosidade do primogênito, logo virou apenas Biel..
De família pobre aprendeu a ler na biblioteca da escola pública em que sua mãe púdica trabalhava; de faxineira, é claro..filho de algum filho da puta que nunca conheceu..
Foi fondo, levando aquela vidinha idiota que todos levamos, acrescida da pobreza material à espiritual, que os moradores de nossas miseráveis comunidades, por motivos óbvios, pois fica mais fácil viver e o estado controlar, bom pra todos; aprendem a cultivar como erva daninha..
Lia o que podia, quando queria, pois quando não queria, fazia o que podia.. de tanto se esforçar e por falta absoluta de algo melhor ou menos idiota que fazer, tomou gosto pela leitura, pois além de ser algo que fazia sozinho, privacidade é coisa rara em comunidades..uma vez que nínguem o acompanhava às bibliotecas, é claro..havia também o charme do diferente, do novo, do inusitado, vaidades que não conhecera até então..
Ocorre que Biel, em verdade não sabia fazer outra coisa que ler e arrumar estantes, filho de faxineira..além de serem ambientes, limpos e silenciosos, perfeitos para dormir depois do almoço, ou antes do jantar..pensou em estudar biblioteconomia, mesmo sem saber de que aquilo adiantaria, e nisso concordo com ele, digo; para que serve o curso de biblioteconomia, em um país em que nínguem lê..?
Enfim, foi o que fez..estudou em federal universidade, graduou-se e guardou-se em uma pública bibiloteca, ligada a seccional norte perto do bairro longe, do qual nunca conseguiu sair..
Mas Biel lia, e lendo ia longe, e as vezes voltava, lembrando de guardar os atlas, livros e mapas em que entre um babada e outra consultava e sonhava..
Ps: Na próxima Bie..nal de livros, arrumou um bico de vendedor de uma editora de poesia..Pobre Biel..nasceu pro fracasso..
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