sexta-feira, 27 de março de 2015

ESSA É PRA RIR_À Ricardo Aleixo!

Certa feita
fiz-lhe desfeita

I quais arranquei
uma rosa...

(C tá com tudo e não
tá prosa!)

...no quai aux fleurs
em Paris.

KOANS_






O barro do tijolo
não morreu...
Se transubstanciou
em parede...


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O sapolha fixo céu
pra ver o pássaro voar?

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A galinha cisca cisma
de baixo acima.


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Burrinho pedrês de tanto
teimar inteligentou-se
de vez!





quarta-feira, 25 de março de 2015

O FUTURO É VORTEX_Á Wander Wildner! (Que podia bem ter nascido em Três Passos...)

TRESPASSADO!

TENS PASSADO
TÊS PASSADA
VEZ PASSADA

VENS PASTANDO

TRÊS PASSADOS
DOIS PRESENTES
& NENHUM FUTURO_

AUTARQUIA! À Diógenes_




Chamo-me ninguém
me chamo ninguém
ninguém me chamo

chame-mo guemnin
mome- cha guninem
mocha-me emningu

Vexa-me nenhum...

Claquesous
cabeça de alabastro

mas a más
mal a mais
mal demais

mais ou menos

a mim me basto!

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Quem era Claquesous?

Era a noite.
Para se mostrar, esperava que o céu
se forrasse de preto. V.Hugo_

A fabulosa fábula de Henry D´andelys...

Como Aristóteles
cavalgado por Campaspe

Pasmem!

Como um cágado
que cagasse por hipóteses

Defunto de fato de fundo
de afeto de tato profundo

...no crânio da caveira
cravada uma flor!

(Close na flor)

Não quero verter a verde vida
no voraz vórtice de Werther...

JÁ É_



JEOVÁ-JIRÉ
PEGOU MEU $
& DEU NO PÉ_

Ô CASACO DE MARX_

Ô vida besta...
Esquésita|Esquisita

Pra poder comer
Vendi a marmita...

HOMEM BOMBA_





SUA SOMBRA
ME ASSOMBRA
& ME LOMBRA_

O SINISTRO MUDO DO DESTINO_

DISTO TUDO
DESSE I.MUNDO
DESDE O INFINITO_

CONTA-SE NOS
DÉDALOS DAS NÃOS

COM QUANTOS
MINOTAUROS

SE FAZ UM
LABIRINTO_

sábado, 21 de março de 2015

DURA LEX SEDEX LEX _BASEADO EM BASEADOS REAIS! À Suehiro Maruo





Fato é que a coisa toda não havia começado muito bem . Não sei se sei bem o motivo, (Gostaria de escrever "o porque", mas nunca me lembro qual é a forma correta, por fim acabei por conferir no google e me parece que desta feita; acertei.) sei só que somente 2 dos 3 encomendados me foram enviados. Apenas; e, a duras penas, dois! e ainda por cima, por baixo e pelas laterais; Pasmem! Duas fêmeas... É realmente desconcertante e degradante o desagradável ponto em que descemos nesse mercado, lembro-me como se fosse depois de antes de amanhã, numa amarela manhã em que vovó resmungou com voz grave e odiosa; não sem alguma manha: "Mais valem mais pintos na mão de que um galão na panela!" Não sei se concordo com ela...

Além de serem duas virginais vaginas, eram ainda como dois anjos do apocalipse... (Versículo 6, capítulo 66.) A maioria majoritária vinha de uma região de gente cruel, rude e autoritária do cantão sudoeste, entre Zhaoqine e Foshau, em Cantão... Eram de lá os fornecedores principais e mundiais daquilo que compramos como costumamos chamar, nós que afinal, ao final somos tão humanos quanto qualquer um de vocês que eventualmente nos leiam; de: Live Dolls!

Costumo brincar que o nome mais apropriado seria: Evil Dolls!, em português fica a gosto do freguês... Este habito, digamos talvez pouco comum nasceu e cresceu, reflito hoje mais velho e experiente, quando morei no Japão e tomei conhecimento de digamos um estilo de vida único e unívoco...

Como se nada bastasse pra ser ruim o bastante, os bastardos não abasteceram as cápsulas de morfina o suficiente e as coisinhas chegaram já semi-conscientes, começando a se debaterem e a colear, um tanto sem ar, como a larva de algum verme ou inseto... a não ser que seja do tipo romântico, como eu, e prefiram visualizar uma crisálida pronta à transubstanciação final!

Assustado e no reflexo em que meu sexo num súbito ataque desconcentrou-me, a deixei cair, ou talvez mesmo a tenha jogado num momento de flexão muscular involuntária, algo entre o sublime; o impulsivo; o pulsante; o repulsante; e, o reflexivo...

A caixa de madeira que a transportava se espatifou por completo e ela rolou como um saco de batatas por sobre as baratas que por ali estavam de bobeira, tirando um barato...

AO VENCEDOR AS BATATAS, AO PERDEDOR AS BARATAS!!!

Aguachei-me demoradamente - com o deusmônio na morada da mente- ebulindo meus neurônios, hediondos gordos e redondos... a peguei, como um pai pega uma filha; afinal nenhum homem é uma ilha, como um padre segura uma criança para o santo batismo e a segurei contra meu peito, deixando transparecer a mágoa e a chaga que se derramava como água turva na curva entre a fenda que feria meu coração de ferro e de fera...

"Meu coração- estranho carniceiro!"

Ela sem os braços, presa em meus abraços, com a língua profunda e cirurgicamente arrancada gania e chorava, olhando-me com seus dois olhos orientais esbugalhados e desorientados... Momento de frisson onde a vislumbrei assada com bastante alho...

Nesse mesmíssimo momento submisso atravessou em sobrevoo um gato malhado com uma das baratas se debatendo contra o seu bigode...
(Um dia dedicarei a este singular segundo; uma ode.)

Ela era, afora o belo rosto, como já declarei, nada além de um 'feto' fedido e fendido... Levei-a ao tanque; lavei-a e livrei-a dum sangue misturado com fezes, a princípio suspeitei de alguma adulteração no produto, entretanto e para minha suprema alegria e paz de espírito era apenasmente e tão somente, sua menarca que escorria deixando vermelha marca...

Nesse instante senti-me como come um rei, um rei não: Um monarca!

Puxei-a do tanque pelos cabelos e após arrancar-lhe o olho esquerdo com um abridor de latas, introduziu meu membro inferior, que a esta altura diga-se de passagem se encontrava duro como uma trava carneiro... E esfreguei-o alucinadamente naquela poça de sangue e membranas pululantes & após alguns instantes gozei tão fortemente que pude ver o esperma saindo pelas suas orelhas, enquanto o coração dava seus últimos saltos...

Voei de assalto à segunda caixa e vi que minha outra encomenda já estava morta, torta como a torre de Pizza. A assei no alto forno, onde cozinho minhas esculturas de barro... A comi com um ameno vinho Romeno, ao ponto, à meia noite em ponto; como se come uma merenda.

sexta-feira, 20 de março de 2015

O LENÇOL DE MARAT_Á Czaro!




"Cada minuto é um coveiro inexorável." V.H.

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A destilação dartrosa decorrente da artrose deste lado das paredes deu-se despedaçando-lha demoradamente - o demo na morada da mente-


EXPULSO O
POEMA P´Á REDE
ESCREVO COM O REFLUXO QUE RESPINGA NA PAR3D3

DAS DESPARE
TROSLAÇÃO DARDESTI

PARE DA DES...

CoRdA HeRáLdIcA BorDaDa PoR CiMa DaS 7 LeTrAs: LAUBESP!

Emparedado pelas meias verdades
Apaixonado pelas mulheres
inteiras

Bah! As verdes idades...

Joguei verde pra colher

(Garfo/Faca)Em suma: Os talheres?

Mau & Duro_

terça-feira, 17 de março de 2015

VÃ-GUARDA_À Renato Negrão!





Com´o prodígio
de todas
as cóleras

Com a soma de tod`as
horas

Com a dedução de tod`as
auroras

Com a diluição de tod`as
hordas

Como heroína fervendo/fedendo
em tod`as colheres

Como a paixão ardendo adrede
em tod`as mulheres
-da mort`à viva que a precede-

Vigiado por Vicente
Invencível & Viciado!

Guardadas as devidas
depressões...

Sois o quê?! Sóis!?

A realidade
não é só.mente
desprezível
é também por bem
irepresável

Não haverá paz
entre os homens...

-Canto ditirambos desejos
desterros e dejetos-

...enquanto seres abjetos
Objetos imundos-
v @ g @ rem pelo e-mundo!

A crítica de Zoilo (Grande) ao grande Homero_

O consumo me consome
oorganismoo come

Guerra
a paz
do ôme.

?o âmago
do ômega?

no sumo tem-se o nome
no supra sumo o renome

quando sumo é por fome

anfictiões/anfitriões

Com a escada
que derrubou
Zaatcha
52 dias sitiada...

Subo por cima do futuro
onde há um muro-

Que destruiremos à murros!

sexta-feira, 13 de março de 2015

SEXTA FEIRA 13_


é monstruoso como
me sinto as vezes

a vida não faz as vezes
de quem com culhão
sobrevive sobrevida

sobretudo sobre todos
naquela noite chuvosa
me escondi embaixo daquele toldo
o que ficou foi parte não fui eu todo

a vida como um toldo
não vale muita coisa...

qualquer coisa vamos vendo
vamos vivendo

recosturando os remendos
arremedo

viver me dá prazer
mas me dá mais medo...

terça-feira, 3 de março de 2015

LUZCIFER_À minha namoramada...

O sol
secando minhas roupas
no varal

Dourando-as!
(as pílulas)

A sombra lhes
faz mal...

É Fava
É lisa
& Silva
com o vento

'Andrômeda branca e
nua no meio das trevas'

Mas qual?

Meu coração sujo e frio
surdo e não pio

fedendo a caporal...

Minh´alma
sórdida ruína

que à visão
mesmo o mais baixo
demônio

despreza e abomina

Faço do universo todo
um único verso...

pra reacender

posto que é chama
o que se chama

Um amor sem igual!!!

Sem o qual
da vida

Só a morte
emana...



ADENDO:

Ardendo como a labareda
que engendra o fogo que ateu
ateei na catedral.