quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

& O Vento Nevou_Da Série: Seis poemas para Mário Faustino!


Fragmento
do vento
o tempo...

Transforma o momento

(com ou sem forma)

em transtorno
& transborda em memento...

A neve cai
escura
sobre a clara cal
da caiada
sepultura

Vivo vim voando voraz volátil e vociferando
usuras!

Morto moribundo morri roto (miojo com ajinomoto)
et vagabundo... Mastigando mazelas, das maternais ternuras!

Rastejando raquítico anafilático e paralítico
Rumo ranhentas funduras...

Àcima do pescoço
enorme cisterna
craniana fratura!

Trombando aos trambolhões
Sobre as tumbas tombei

Fragmento
do vento
o tempo...

Não sou mais
quem sonhei!




COISIFICAÇÃO_Da Série: Seis poemas para Mário Faustino!

COISAS
FICAM

PICAS
PICAM

SERES
VÃO

PELO SIM
PELO NÃO

VIDA
SONHO
VÃO

MORTE
SONHO
ANTÃO

A SORTE
É FORTE

#SQN!

VERSÍCULO UM + UM = (Da Série: Seis poemas para Mário Faustino!)

DOIS + DOIS = QUATRO!
DEUS + DEUS = QUANTOS?

GATO DE BOTAS_Da Série: Seis poemas para Mário Faustino!

Idílico
Idiota
Ignóbil

Anti-lírico
(Antes chá de-lírio)

Ígneo
Ignorante
Ignoro
o obsedante

Observo
o observante

Virgílio
vigia o inferno
de Dante...

Nada seráfoi como depois

(Serafim, deusmônio
travestido de marfim.)

& tudo voltará a pó
como antes!

Ímpio
Ínfimo

Imparcial
Impaciente
Imoral

"Deus cadente"

Deprimente
Detestável

Decadente
Descartável

Ridículo_

Um círculo
mil vícios

Precipício

Fim sem início

Suplício
& um grande
gosto de bosta...



VER SÓ FÚNEBRE_Da Série: Seis poemas para Mário Faustino!

*Make it New.ton!?


VER O VERSO
LER O REVERSO

VERSO
VERSOU

A POESIA
DESCONVERSOU_

VERSO
FLUI

VERSO
FLOW

VERSO
PERVERSO

VERSO
FUI

VERSO
SOU

Futuro do Preterido Pretérito Perfeito_Da Série: Seis poemas para Mário Faustino!

É agindo
sobre o limbo
sobre o horroroso
& sobre o lindo...

(sobretudo
sobre a língua)

Que a poesia
a anestesia.

Transforma
o pensamento
o momento
& o mundo.

E`u "nati mudo" poeta

(abjeto
& ausente)

Projeto o poema
pro futuro
do passado
presente...

sábado, 1 de novembro de 2014

PRAQUELES QUE NUNCA ME VIRAM, SOU O DA EXTREMA ESQUERDA ABAIXO_ÉNFIM!

Páris-Dakar

Pra rir toma lá dá cá(R)
Recette: Riz au tomáte

Poema problemático
de friso desalmautomático

Poeta sintomático
de riso escarlate...

Nome aos bois.

Abra a cadabra
Feche a palavra

Cabra da calábria
Flecha de seu fulcro
desviada

Mágica má_

Poema crescendo
em turvágua
parada

Vendo poesias
Porteira fechada!

Próceres|Pró seres_

Honório Casa

Doutor em
porra
nenhuma

tem nem calça
nem causa alguma

a título de título
era apenas, a duras penas

Um títere!

Vivia seu imbróglio
assim como o alho
está par´o óleo

Num macarrão_

Uma besta aberração
(Caso de amarração)

Fôssemos ainda fósseis
soubesse contar até seis
Ou o triÂngulo não sesse
isóceles...

domingo, 19 de outubro de 2014

sábado, 11 de outubro de 2014

O P( )ETA MEN( )S O O_À August( ) de Camp( )s!


"-Sou o Poeta. O que jaz, sendo vivo."



O po ta
é

O poe a
era

O profeta acerta
O poeta erra_

O oeta
já era!

O poet
quem deu

O
quem dera

O
cagou

O
transou

O
Burlesco
O
Burlou

O
amou

O
falou

O
calou


O poeta
Ou?

CIRCO HERMENÊUTICO_

Palhaço sem sentido
Picadeiro de significado

'O poema jamais escrito'

Circunspecto
ao meu distrito

circulante circular
e circunscrito

conscrito
ao meu
proscrito

Predestinado Peregrino e seu irmão Precito!

Grito do interdito, és
Pound Ez-ra, pondero

Intervalo em Sardanapalo

Falo do meu alo

Tudo qu´eu me quedo
Tudo qu´eu me credo
Tudo qu´eu me calo_

RENEXO 100 FLEXO_À Alexandre Manuel Vahía de Castro O'Neill de Bulhões!

"E quando dizes poesia eu tenho nojo..."








A poesia
Me desafia

A poesia
Me desfaz tia

A poesia
Me enfastia

Por ela arrancos cabelos
Por ela rearranjos pentelhos

Arroto escaravelhos
Atravesso os espelhos

Anoto os que os odeio os todos os tolos os totens os tabus e as receitas de bolos

Odeio sem remorso e sem
rodeio_

Por ela, a poesia, aquela que me enfastia,
aquela aquática aquarela que me desnuda me desmantela
entro miniNU saio maroto marmanjo, do outro lado da tela
qual o marujo que com o marulho do mar medita mar

Por ela a razão desacredita
&O editor não me edita...

EM FIM§
A arte me imita
A vida me limita
A poesia me irrita

domingo, 5 de outubro de 2014

Versí.cu.lo O_À Nietzsche!

d´eu se escreve torto, por linhas certas_

Centopéia onomatopéica? Reinos inanimados_

"Ou Darwin, ou desce!"

Guaraci Merlhieg





Rato sorrateiro
Canário canalha
Elefante tratante

mula nula nunca muda
truta treta traça troços

humanos são sós
são só os ossos
os anos sãos são
só os nossos
os os só destroços

os 'se's' nem se fala
nem se falassem!

Tem o cego que não vê a lua
Tem o ego que não vê a sua

Tem o tédio que não vê a grua
Tem o prédio que não vê a rua

O humanitismo de machado

lenhou o niilismo

Ao vencedor as batatas
ao perdedor a dor
e lenha ao lenhador!

penso logo desisto
escrevo logo resisto_

Descarte Decartes!
,já disse algum dia,

@ vida
cínica
sinestesia

Montei em Montaigne
No tropos mais comum
-segui num trote incomum-

Afinal ao final
o homem é só mais um_

O ornitorrinco
ficou rico

A grila greluda
gritou gripada:

"Cada Magalho
no seu caco!"

Cada forte
pro seu fraco

desça a cabeça
ao cadafalso

cada verdadeiro pro
seu cada falso...

Vi um cachorro
vestido de Zorro

Vim viver pra ver s´eu morro!?!

A abelha abelhuda vivia
debaixo da telha

Um coelho de cartola
dando no pé-de coelho-

O jacaré de Lacoste
nadando de costa

O besouro de
jaqueta de couro

deitado de lado
rolando na bosta

A hiena de dar pena

Já a ema, é da gema!

Galinhas, justiça...
Sem pena se espreguiça

abaixo da preguiça que sempre enguiça

Poema vegetariano
enchedor de linguiça_


Mudanças Mundanas Ou Dança Cigana_


Apperley, George Owen Wynne (1884-1960) - Zambra gitana





Angús.tia do medo
medo do seRgredo

filho bastardo
do Clodoaldo

neto d'inhô
Godofredo

dor doirada do doido degredo-

egresso do pregresso
persigo prossigo progredo

continuum excesso
excreção|exceção
do excelso

_calha calma canalha alma_

Egito de gesso erigido

amor sem fim sem começo
sem começo meio nem fim
amor que amo e desconheço


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Nano Conto_Nono Canto

Canto o desencanto desencano do desencontro outro ponto perco ponto por nunca estar pronto, não por vírgula, decerto erro os acentos em cem por cento todavia havia entretanto e contudo de acertar ao final ao menos o ponto
final.

sábado, 20 de setembro de 2014

Desaforismos_

O Fidel eu castro

Pelo Lula meu voto
se anula

(Be Bop-A-Lula)

A Dilma não
dá rima

Marina
me desanima

Aécio cheira muito
mal...

Anarcronismos

Mato Mao

Stalin
eu estralo

Trucido
Trotsky

Acordo de ressaca
com Malatesta!

Ao bacanal
vou com
Bakunin

Kropotkin
no butequim!

Perco a prudência
com Proudhon

& com Marx,

a paciência!

SODOMA & GO! MORRA_


Não é prudente
ser algo, no verão
Contraproducente
no inverno
ascendente do inferno!
Na primavera
quem me dera!
No outono
Nem sei
s´eu
morro_

Une Violence_à amiga Mlle. Dupic_

Elle est parti
ma chère amie

(ma má petite soeur
deixou-me só)

on dissant

qui reviendrait

tu sais qui ça
(tossi quiçá)

on sait
jamais...

Le poéte assassiné_Apologie à Apollinaire le pauvre millionaire!?

Aucun mot
nouveau

au cu
un mot...

nouvelle et vague
eau de nouveau

NOVA|NOYAU

un mot
qui nage!

mais finalement
le final ment...

Et le poéme
il y a
quelle
age?

Vegetal Animismo_À Coetzee!

Os animais
nos fascinam
demais

Mas a más
a mais

facínoras
que 'somos'

os 'comemos'

sem mais
nem menos

Assomemos!

Não por medo
ao absoluto

Sê o rei
do reino animal

Sê resoluto_

Não transforme
o animal

em só mais um
produto!

Mentira apriorística Ou Urdidura de enredo.

À Kant!

A verdade
é verde

a mentira
madura

jáahistória

ficção pura_

SACANISMO_

NADA COMO UM DIA.BO
APÓS OUTRO DIA.BO!?

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Um defunto deveras tatuado_



“Sou um reincidente nesses assuntos de morte.”
Guaraci Nanferdes Merlhieg



Dei entrada pela saída do I.M.L - Instituto Médiun Letal-, uma vez que como já disse alguma vez; de legal nada tem...nada tenho...nada temo...por volta dumas dez voltas no relógio de 110 voltz_

Ficara pairando parado sobre meu corpo, objeto-abjeto roxo e xoxo, como um flanelinha entre seus carros, um eletricista entre seus cabos, pensando nos meus casos, nos meus acasos, nos ocasos, nos amigos de nome Olavo, nas pias que não lavo, pisando sobre meus cascos, recolhendo meus cacos...

Entrei defunto definido na forma definitiva de fluída fumaça pelo cano de gás do necrotério, afinal do começo ao final; a vida é mistério, e a morte cemi(s)tério.

- Plantei semente de gente, nasceu pé de esqueleto-

Quando chegay...meu corpo já jazia estável estátua na temperatura e altura certa e correlata sobre a maca de lata, acrescido da macacada reunida duns uns tantos -os outros- difamados diáfanos defumados apresentáveis apresuntados; confortavelmente ao meu redor instalados...todos tacitamente aguardando vaga na companheira geladeira –talvez não por coincidência, quando criança entrava com reincidência, por calor não por vingança, nestes freezers horizontais – aprendi ali a aliviar meus aís...

Nasci ‘Natalício’, meu pai pulou dum precipício minha mãe morreu em exício, nasci numa meia noite e meia à meia luz num hospital meia boca em frente a uma boca de fumo, em Natal.

Morro sem saída sem saúde sem socorro ou guarida numa guarita na pequena ‘cidade’ de Boa Morte... lembrar nunca é demais, fica no interior de minas gerais...com sorte meu corpo será comido por um corvo e não violado por algum violeiro, bicha ou maconheiro na porta dum puteiro no final d´algum janeiro ou começo d´um fevereiro...nem roubado...oxalá que muito menos velado...quisera eu morrer pelado!, ser enterrado de cabeça pra baixo, nem de bruço, nem de lado.

O legista, médico legal, estava estático estando quase estamental, num estranho estado mental, bem como se sabe ser a antera parte superior do estame, pois tendo trabalhado por três turnos: noturno, diurno e soturno tinha sua concentração difusa confusa com foco na racha da enfermeira Natacha, da cruz vermelha que estava naquela noite de calcinha vermelha...pensava também nos anéis de saturno...


Sei que, além de que; nada sei, que queijo que se valha que se vaca, pra findar curado tem que ser todos os dias virado, coberto com um pano, bem como um defunto decente deve de ser –

!Pare de ler agora!, e pense, só pense, naquelas tristíssimas histórias de cadáveres_


§cada um dos seres é cada ao veres§


_em que se descobrem tardiamente vivos, qual que se desdobram em sinos, se desbotam em hinos , renascem lindos livros livres e morrem asfixiados dentro de seus ataúdes alaúdes, que nem um só deus nem todos demônios os acudem, que nenhum homem os acusem; amiúde bibliotecas.

Inda bem índia que seus cabelos negros, inda bem que escrevo em segredo, que escrevo em degredo e em desgravo. Que escrevo morto, que escrevo torto, pois ao contrário pensariam o contrário e pagariam-me por louco, por pouco...pro porco nem tudo é festa, escreva escreva escreva escreva escreva escreva escreva escreva escreva escreva escreva escreva escreva ex-creva até que lhe sangre a testa; e escrever é tudo que me resta...


Não morro junto ao meu corpo –coRpy right coRpy left- CORPOration, vivo sem direito dinheiro autoral, a mal da mentira, não morri, escapuli da vida e daquele escapulário que a maldita caridosa senhorinha senil selou sobre meu peito insurrecto.


Pelo que daqui vejo dali não ascendi ao paraíso, não descendi ao inferno, não deixei descendência.

Sobrenome: decadência, desgraça ou descrença.

Ao ponto de o de(us)mônio meu senhor amado; e homônimo, haver declarado não querer saber de concorrência pro seu lado!

Dois sorridentes residentes, que residem na cidade ao largo, afiaram seus tridentes, despiram-me de costas pra frente, lavaram meu corpo presente...noite nadava em nada de só frios e calafrios...

Vou lhes fazer um desafio! Teça uma peruca, como nunca, com os cabelos que vão do vão de minha nuca aos pés de meus pentelhos da cabeça, agora olhe-se no espelho, arranque toda sua carne num só arranque, vista as roupas de um outro morto ianque e saia no carnaval, no canavial ou no cabo canaveral –cabo cadaveiral- Não não me leve a mal; vestido de exoesqueleto, todo de preto, só com o branco dos ossos, só o que sobrou; só destroços...o obscuro Álvaro pintava o pulmão e o cabelo de preto, neste pum ema em prozac tudo é negro, das letras com que o componho...nortista autista artista anarquista sul realista...às roupas que ponho...


Fiz as contas e descobri que debaixo da terra a terra é mais leve, e o tempo tem tanto tempo, tem tanto pó, o tem pó, que chego a reparar que o tempo não vá mais parar...é tempo tanto que o tempo tem que o pó do tempo tem também. Pó demos escrever, ler e ver o pau comer.

Vou aproveitar a morte para ler tudo o que não consegui, tudo que me é consanguíneo...
Afinal, ao final, cemitérios são lugares muito sérios, prefiro ser cremado ou fumado...

Juntaram as pontas do lençol, entupiram-me de formol enfiaram-me na geladeira derradeira e observaram obsedaram nas observações: Um defunto deveras tatuado...


sábado, 23 de agosto de 2014

2 Poemas D comemoração D4 anos !!!!












CEMI(S)TÉRIO

Plantei semente de gente
Nasceu um pé de esqueleto_










§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§








Gastromancia




Saussure sussurrou-me_
És significado insignificante!

Somos Ventríloquos par.entes do equívoco unívoco & inequívoco
Invoco tiro o invólucro aqui agora ao espírito de todos os mortos!

O futuro do fruto é o furto_

Falo por dizer
Calo por desconhecer
Disfaço por desmerecer
Rogo por conceber

Minha mãe
chama-me filho

Meus inimigos
Filho da puta

Tudo Ok
a vida
é mesmo
curta_

Os conhecidos
por meu apelido

Os odiosos
por mim repelido

Os desconhecidos
por meu nome

Nunca se esqueça
ainda hoje ainda
gente morre de fome

A polícia chama-me
vagabundo

A política
de verme imundo

A palavra de imagem

Meu espelho
de miragem

Minha amada
de amor

Meu escudo
Meu ex- tudo

Meu mundo
Minh´a dor!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

O Cavalo Branco de Ivan-



Disse que nunca nunca olhei pra ela
.pequena

Disse que nunca dei prazer pra ela sereia
.serena

Serei Ser ei oo Segredo

Sem Sexus, Plexus, Nexus_
'A Crucificação Encarnada'!

Desconexo rastejei ao poço
ao fundo profundo.eu moço.

preso por quinze anos
afinal
retribuir não está nos meus planos

nos falamos
nos tocamos

mas a más
nos amamos

combat intellectuel brutal

je détruisait
le je legére
(megére)
je sait-

mais le moi
je ne sais pas

esse deve de
poder esperar_

sábado, 2 de agosto de 2014

A.MOR MOR_À F. E. S..minha musa amiga e amante_

O amor é se não emoção_guerra
batalhas eternas internas externas
ternas..hemorragia elegia inferna

conflito de interesses

Paz armada amada desesperada

Cujo - de cujus- de qual
o armamento momento memento lamento
Aumento, mas não invento_é a paixão!

& o tesão o armistício.

FLIP-se quem puder!_OU_Não alimente os escritores?




-Abrem-se as cortinas:

Respeitável Respaldável Responsável Público|Publico

Amável súdito!
És culto, de súbito?

Debord o debochado
sentir se ia brochado

Vamos Vamos Vamos
consumir CUltura

como culpa
como a copa

como ditadura

sentir como se fosse
usura

jogar confetes
pros imortais mortos
nas sepulturas

e pras vivas vedetes
estender vermelhos
carpetes

injetar veneno
nos cateteres

se entreter até não mais poder

Reificar Rei ficar

& se esquecer de ler!

Poema inconstante

constam contestações
constantes contra coisas
casuais causadas com constância
conforme conformações contidas em contrário

Poema Sonoro

Tenho o legado
da língua
e a prática
do pensamento

enxergo envergo enxerto
(não sei o que ao certo)

o dom o tom o som o om
na palavra a todo momento

sábado, 12 de julho de 2014

sábado, 5 de julho de 2014

Onde está Waly?



Walyndo de Sá Lomão
Waly São Romão
só que não

palavra talhada a formão

T´És todo sim
nenhum é um só um não
solzão

sonâmbulo
perambulo em prêambulo

Sonoro Canoro Cão!!!

Quando morrerdes
movertes
qual ar;e,ia
movediço
másculo
maiúsculo
maculado
marcado
maçiço

quando mordermes
mormente
morta a mente

imoral X indecente
atonal X incandescente
amoral X impermanente

qual Hermes Trismegisto
fazendo do poema o tema o ato o fato e o registro

morto-roto
moco-boco
torto-rouco
muito ou pouco

Voltes pÁ PuxÁ

(mas voltes ainda antes
pra tu tumá um xá.cumigu!?)
-chá de lírio delírio tremens-

Voltes pÁ PuxÁ
meu pé minha mão
minha língua
minhã indígena andrógina indigna indignação

Voltes pÁ PuxÁ
um papo
PÁ puxa um saco
Prum sopapo à socapa
sobre a sobrecapa
aí aqui ou ali_Waly Salomão!


Broyer Du Noir!

Ideias sombrias tinham minhas sobrinhas
afogaram as tias
em tijelas azuis e amarelas..

-É mataram elas!

..dispostas de costas
em cima das pias

(ideias sombrinhas)

choveu no meu eu
ainda agorinha

Ágora|Agouro

ideias sózinhas
ideias solzinhas

duas meias ideias
não fazem uma ideia
inteirinha

duas dúzias de ideias
não ser ão sua
não ser ão minha

ideias tenho no telhado
sóbrias sóbrinhas..

Vou apenas mente
entremente
ontol(i)lógicamente
acidental.mente

asssasssinar
asssinar com aço
a língua inteirinha
interlinha
linha por linha

de pero vaz à caminha!

sua tática enfática

em fado
enfadonha
em fato

hipócrita hermética esta.tísica estática


Recuso a unicidade da significação
Reuso_

Faça Ou Disfarça!

Palavra Lavra
Viva e em ação_


poema
como recusa
como reação
como a ração que
como do gado em questão


difuso eXpelho
refletor da multipli.cidade
duma rasa razão

diapasão sem paz
som
criação

procriação própria
pela pleura da palavra

´Futuros Versos Se Descolam`

& Decolam como o leque
de Mallarmé_

REPUTO REPUGNANTE_À Dante!

Sou inseto
insensato
incensado
incen.diário
insensível
incessante

frio o bastante

baixo bastardo
bufão & farsante

óbito
obsoleto
obséquio

eco obsedante..

BicArbon.Ato de ÓdiO!

SOUTRO

SOUTO

SOUMSÓ_

SOUMUITOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
SOUMULTÍPLOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS















§OUNINGUÉM_
















SOUALGO
ALGOALÉM

SOUN.EU.TRO

SOUALG1
ALGUÉM

SOUNOUTRO

SOUNÊUTRONS


SOUSÓDIO
SOUSÓ
SOUPÓ
SOUÓDIO

Em sendo o silêncio_

Sempre desconfiei
DQ sempre duvidei

De Cirlene
Aquela silenciosa ardilosa
odiosa ociosa siri.gaita sirene
ououououououououoououuouououououuouououououououououououououououououuououououououououououou!!!!!!!

Como se sendo
numa crescente
um sr. se assoando com
seu lenço

de nome seu enzo
de sobrenome terêncio
seu enzo terêncio se assomando ao silêncio

sábado, 21 de junho de 2014

Da Séri&_Poema Repente_

'Xaxaxo de alpercatas'

De repente é tão derrepentemente
qué derretente..não poder.ia se grafar
- se garfar- separada da mente
nem de ré|nem de pente

------------


O Algo de Oz
ou o
Algoz das Alagoas



O Algodão
Algo deu

Ao algodão
Algo deram

À algodão
Algo darão

Ao algo dão
algum sim
algum não


------------


'Muita coisa importante falta nome'
As canoas nas canaranas afundavam em seus paus d´olhos molhados olhados ilhados amados sacanas

sábado, 14 de junho de 2014

Mot et mort en montmartre..à mallarmé!

Aujourd´hui
Aujourd´non!?

La poesie est
jeu
et obsession?!

CULTURA DE RUA !




PUTA NÃO SE DISPUTA
PUTA SE DIZ LUTA
PUTA NÃO SE DIZ PUTA
PUTA NÃO SE DISCUTA

PUTA NÃO SE DISCURSA

PUTA SE POETIZA
PUTA SÊ POETIZA

PUTA NÃO SINTETIZA
PUTA NÃO IDEALIZA
PUTA NÃO
PUTA

PUTA TEM FILHO
QUE NÃO É FILHO
DA PUTA

PUTA TEM CONCEITO
QUEM TEM PRECONCEITO
DE PUTA
É UM PUTA DUM FILHO DA PUTA

Nada a declamar_

Escrevo alguma(s) coisa(s)
que se transformam
em coisa alguma

-------------------


Casamata Casa Morre
O tatu se esconde
O coelho corre


------------


O beija flor
mordeu a flor
& morreu de amor


-------


1/2 aqui
1/2 acolá
Divagando
Devagar


---


Passou por mim
Um homem de saia
E tomou o caminho
mais claro, porém mais
longo..louco..logos..?!
-saia preconceito saia-

sexta-feira, 6 de junho de 2014

O Homem que parou o tempo__à Cruz & Souza!




Parecia sereno carecia terreno nascer(i)a pequeno
joelhos dois dobrados debalde debaixo da sombra congelante
dois joelhos negros negando negligente lei do branco infante

º2º dúzias d´olhos rasgavam a calma intrusa a pele escura_beleza realeza africana n´alma cafuza-infusa enfim infunda convém contém confunda-com a mesma fundura dum atol em abrolhos-

Imperador Negro! Flanar i.e. herança do escravo liberto?!
_Libelo Libertário_história pra otário_usura de usurário_urubu & latifundiário_

Chegagora -à hora- teu rosto aí mais perto, de certo, sem luz, sem câmera=Ação DiretA! Corte brusco no contra luz, no lusco-fusco...Sois sóis -faróis de boiuna- que vejo!, são olhos que em sais, seus ais, desabrocham em degredo...

sábado, 24 de maio de 2014

LUTO DO POETA_

A formosa formiga
me intriga..

Mãe minha me queria
'Nascimento'

Por sorte me chamo
Morte!

Mentir pra mentiroso
Desgosto Des.gostoso

A dor algo prazeroso
O amor algoz glorioso

Sentei na cadeira elétrica
-pra escrever um poema-
& ressurgi num novo homem!

Homo Homini Lutus_

sexta-feira, 23 de maio de 2014

O ~NÃO~SER É BELO_Ou TO B OR NOT TO C_




Condicionamento mental
Lavagem cerebral

Lavo meu cerebelo
com shampºººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººººº
ooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO(blurp!)
-pra camelo-

Passo condicionador
de pimenta
na minha massa cinzenta

quinta-feira, 8 de maio de 2014

LIBELO LIBERTÁRIO_





PAÍS RICO_É PAÍS SEM NOBREZA!

CORA COR_ALÍ..

..NA, Rua Dom Cândido número 20,
donde doudo, refez-se o século 2O!

O Goiás Velho rejuvenesceu!!
Como num quadro de Goya renasceu!!!

Seu legado
Elegante
Postulado

Fica do lado de
cá da ponte_

Palavra! A eterna fonte_

Seu regaço
é o céu azul
e o rio vermelho_

Intestino Grosso!

O nordestino
tem o norte
de destino_

Não tem hino
Tem só tino
& desatino..

Forte é;

-como um sino-

(se dobra
se desdobra
se recobra
se descobre)

Temerário
como a sorte..

Faminto
como a morte!

segunda-feira, 5 de maio de 2014

REVEREMOS! À Armando Reveròn_



Que se ressuscitem
todos os mortos.

Que se destruam
todos os destroços.

Que se abram
todos os portos.

Que se minem
todos os poços

Que se rasguem
todos os cortes.

Que se enfraqueçam
todos os fortes.

Que se esqueçam
todos os nortes.

Que se vivam
todas as mortes.

Como disse

REVERÒN:
Tudo é Luz!!!

Que esse poema
dure-duro

Até o fim
de toda
a vida na
Terra_

quarta-feira, 30 de abril de 2014

1º De Maio_Ao Semanário Anarquista -A Rebelião- SP-1/5/1914!



1º de Abril?!

O gigante esboçou
que acordou..

O cachorro fingiu
que latiu..

O galo fez
que cacarejou..

O pássopreto
quais que piou..


1ºMaio
& o gato
continua
arranhando
o balaio..


A lhama rolou
na lama..

O porco chafurdou
no drama..

O vadio vazio evadiu-se
pra cama..

A girrafa levou vinagre
na garrafa..


1ºMaio
& o gato
continua
arranhando
o balaio..


Polícia purgatório
Política ilusório
Voto obrigatório
Juros compulsório
Estado vexatório
Exército alienatório


O país um sanatório..


Prisão por averiguação
pros estudantes
como na dita que não foi mole,
como dantes..
&
Foro privilegiado
pros governantes_


Juram qué democracia
Qué estado direito de direito
-fico lhe devendo os deveres-


Dileto Direto no seu reto!


Sem respeito.
Sem saúde.
Sem teto.

Sem educação, eu?!

Preto
Pobre
Precito
Pressinto
1Problema_


1ºMaio
& o gato
continua
arranhando
o balaio..


Anarquistas e comunistas
no Brazil
vão sempre praquele lugar
que a rima lhe sugeriu..



PS_Pós Suicídio_

"Neste instante da história..o anarquismo e os anarquistas estão chamados a entrar na estacada fazendo luz sobre os espíritos desorientados e reanimando a calma das multidões embargadas pela decepção". GAl_ Grupo Ação Libertária_Pela reabilitação moral da revolução: apelo aos anarquistas-(Sp.Mar.1932)


terça-feira, 29 de abril de 2014

Retrato do Artista quando Joyce_ À Thoth!

Ou_

Enjoyce Yourself?

Digo:

James Joy Se
quem puder!

Quem pudor

O clangor dum sino
esvazia o silêncio

Tive um vizinho
viado que vivia virado
e se chamava Terêncio

Romance é amor!
Prosa é ardor!!
Crônica é rancor!!!
Conto é estupor!!!!
Novela é dor!!!!!
Poesia é torpor!!!!!!

A ingla.terra
é igual a outras terras
é a ordem que impera

emperra|empedra

Império pio impiedoso_

A Irlanda é a Ruanda
Anglo-Saxônica

Livre Lírica
& Irônica

Mais fácil não encontrar
nenhum esqueleto num
cemitério

Que um só Dublinense só.brio

Sério!?

Belfast food de Duende
é aguardente_

De repente
abriu-se um clarão!

-o poema voltou
pro Brasil-

E virou um repente_


sexta-feira, 25 de abril de 2014

Ensimesmado_

Escondido dentro
de mim

sigo, eu e meu umbigo,
a esmo

siamês dos dias
cismado

sózinho

comigo mesmo
ao meu lado_

MORTO NATO!



Era reboco
caído do teto
caiado

Rebolo
Reboto
Rei bobo

Fazia desenho
Sentia desdenho

Qual um feto
-desafeto-

Lembrava meu primo
Fortunato, filho do tio Pascoal

Natimorto
jogado numa cesta
numa sexta feira 13..

Depois da feira feita
para a enfeitada
efeméride do natal..

Marujo & Maroto!


Num dia belo
-Líbelo-Terei

2 Bélicos
Cachorrões

Que se chamarão:
Cuia e Chimarrão?

Não!

Mas, Marujo & Maroto!

O um só vai viver sujo.
O outro veio viver dando arroto.

Veno Marujo singrar mar aberto
Vejo Maroto sangrar mar morto_

MUIMBO!

mundo mundinho
o canto recanto
o encanto nem tanto

de minha casa inteira
de minha casca e meia
de minha causa meeira

de meia calça e meia

inteiro inteirinho
muito muitinho

do pouco que vivi nesse
mundo imundinho

Mingau de Gente _À Flusser!

Vou alí_
'Aguá'

Mágoa
Minha

..que anda mei
a mínguinha..

língua minha

lua minguante
reino reinante

tromba de elefante

visão de hierofante

-enfant terrible-

O Pó do tempº_



O Tempo
o pó tem

o Tempo
o pó contém

O pó ao tempo convém

O tempo tem tempo o tempo tem tempo o tempo tem tempo o tempo tem tempo o tempo tem tempo o tempo tem tempo o tempo tem

O pó tem tempo também

segunda-feira, 14 de abril de 2014

O Preto Velho! ou_as 7 lágrimas de um branco velho_À Coelho Neto!


Atire o primeiro Rivotril aquele(a) aquela(e) que nunca apreciou um quadro; seja um óleo ou uma aquarela, ou que nunca perdeu o sono, e encontrou algum espírito vagando em algum lugar ou lugar algum, entre a cama e o banheiro, na madrugada..ou ainda a sensação de algo alguém, depois do álcool ou não, todavia toda vida, após uma sessão ininterrupta malfadada de tentativas de se pegar no sono. Ainda que contudo, sem nada, e; de todo, não seja eu um insone ou tão pouco tenha registros de atividades sonambulísticas ou paranormais..paro normal sigo insano, entra ano e sai ano..

Sem mais, não tenho eu, enfim, e para os devidos fins para o qual esse pequeno relato sirva afinal..motivos emocionais, espirituais e muito menos comerciais, para crer ou duvidar..a dúvida que fique no ar, que o que cri ter ouvido e que por não constituir crime quis convosco(s), compartilhar-compactuar..

Tinha sido noite alta e de difícil sono, recuperava os instintos descansando a segunda noite após uma manhã, tarde e noite, e; manhã, de bebedeira(s)..houvera sido comemoração da aberração de meu nascimento..por tortura ou enternecimento..para esquecimento!?..

Dito isto, digo que Dito morreu, pois Miguilim o amava demais, mais que a si próprio, ou mais que a mais valiosa das coisas..e isso não deve ser assim certo pra ninguém não! -Rosa é uma flor-

& os sonhos iam sobremaneira sobre madeira altos, altivos, funestos furtivos.. já havia sonhado com umas duas ou três, ou quatro, situações que desconheço deslembro e talvez até desdenhe, só não consigo desenhá-las ou devo dizê-lo, por zelo; detê-las em detalhes..de não mais tê-las nas minhas têmperas, minhas têmporas..também conhecidas como minhas telhas, pois a memória é pó de fina areia.. teia de tênue tez..

Sei que, e posso minimamente imanentemente eminentemente afirmar tão pura e simplesmente que os tinha sonhado! Pelo sim, pelo não ou pelo talvez..assim o fiz assim o fez!

Acordo de um sacode, estou sozinho, como pode?, e suando suado azul azulado entre astuto e assustado, extasiado extenuado ouvindo uma voz rouca roxa ronronando ao meu lado, sussurrando como poucas sussuaranas sussuariam..




“..Lá na Angola, bate tambor
Bate tambor..

Eu andava perambulando,
sem ter nada p'ra comer
Fui pedir as Santas Almas
Para vir me socorrer
Foi as Almas que me ajudou
Foi as almas que me ajudou..”




E um cheiro cheio recheio, cheiro enchente transbordante ardente abundante..de rapé se apoderava do ar e o enchia com o poder d ´um Macambira, d´um Pai Francisco das Almas, do Congo, d´Angola, das Matas, d´Aruanda, da Calunga, da Guiné, de Moçambique, da Serra..por dias, anos, ervas e eras..!!!

quarta-feira, 9 de abril de 2014

SATANISMO_À Cruz e Souza_



Sou a Soma de in.númeras dores
Proliferação infinitesimal do mal
&De fétidos olores.
-feto malsão-

Multiplicação de_
incontáveis|incontornáveis –ódios-
insondáveis|inenarráveis-ócios-

A estesia me anestesia_
Sou Bélico|Não sou Belo!

Sou a Subtração do desejo
humano
Dândi corrupto mundano

Sou a Divisão_

Do Eu Lírico
Do Eu mínimo
Do Eu mímico
Do Eu anímico

Do EU autoral
Do Eu amorfo
Do Eu amoral
Do Eu anormal
(Essa doeu..)

Do Eu mesmo
Do EU lesmo
DO EUSMO_
(Dolo a esmo..)

Episteme; eu temo!
Tu tremes_

Que Queimem!!!

Delírio de lírio
o lírico tremens..

----------------------------------------------------------------
Ps -Pós Satanismo:
‘Garçon’, Anote o pedido:
Desejo no desjejum.. um quarto de sibutramina, num quarto cheio de heroína(s) –afinal Musa é no Museu- Alguns cubos de açúcar no meu láudano, um laudo de exumação e muita cafeína..

Poema Pra Proceder Padrão! ou "Idealização da humanidade futura."



" É O CARRO DA MACONHA QUE ESTÁ PASSANDO NA SUA RUA!

VENHA VER QUE DELÍCIA DE MACONHA..

MACONHA FRESQUINHA!
MACONHA DELICIOSA!

MACONHA! MACONHA! MACONHA!


TEMOS TAMBÉM MINGAU DE MACONHA VERDE
MINGAU FRESQUINHO..
MINGAU CASEIRO..

SABOROSO..
MINGAU DE MACONHA VERDE! UMA DELÍCIA!!!

TEMOS AINDA BOLO DE MACONHA!
SUCO DE MACONHA!
E MACONHA VERDE COZIDA!


& ATENÇÃO! ACEITAMOS VÁRIOS CARTÕES_"

quarta-feira, 2 de abril de 2014

O(s) Mistério(s) Da(s) Fé(zes)_

A Sra. Lagarta
Tatarana-rata
comeu boa
parte da
calcinha
da beata

Foi numa quarta-feira
singela sincera
quisera quimera

quarta feia
de cinzas

Segunda houVera sido quermesse-

Segundo as más linguas de lata
A beata (Vera era o nome dela)
Se encontrava-fora encontrada..

-de quatro na entrada adentro ardente adrede
no confessionário quase quarto-

Depois é claro
e|ou obscuro
da missa das quatro

..com a Buddha pra cima..
(homem de preto|uma cruz)
_bem ao centrº_

&&&&&&&&&&&&&
A Sra. Lagarta
Tatarana-rata
Comendo a calcinha
da Beata

Anotou-se na ata:

Na terça-feira

..Annus Domini..

Sumira de riba da
pi(r)a batismal
um crucifixo
de prata

quinta-feira, 13 de março de 2014

O Castelo De Areia_à Hoffmann_



Ficou-se decidido e de agora em diante deveria ser cumprido..

Seriam as serenas sereias as vigias noturnas..

& fincou-se ali ao largo e ao lado do último lago no fundo ao longe da praia a taciturna e elegante figura d´um castelo de areia..

Foram contratados para execução da obra dois duendes doentes e abobados que moravam dentro de duas doces abóboras nas imediatas imediações da tal praia..

Terminada a complicada enfeitada e sagarânica empreitada convidou-se um grupo de estranhas aranhas para sacar de suas entranhas poderosos fios que trançados sobre a sóbria sólida super superfície do mesmo..não o deixariam a mercê de maiores desafios e ou desatinos..

João Guimarães Rocha- paternal patriarca de pacata e não parca família de Joões de Barro foram desta feita numa segunda feira chamados para fortalecer sobre águas sobremaneira a derradeira fortificação..para tanto receberam tão pouco..pouco mais que uma taça de tacas patacas
e um saco das mais baratas e bastardas batatas..assentadas as fadas e as fartas bases..cobertas as lajes..veio a hora da divisão interna dos trabalhosos trabalhos..

-embaralhadas e lançadas as descartadas cartas do barato baralho-

..Assim ficou a conclusão de tal organização:

A família Rocha Barros se aninharia -já que trabalhava por qualquer ninharia- e conta tomaria das tórridas torres..

Gordos Castores das redondezas - cantores nas vagas horas- fariam por um quilo de farinha|dia..a segurança interna..

Um Sapo amarelo amarrado por uma das amarrotadas pernas saltaria como que cavalo(marinho) de cavalaria sobre qualquer porcaria que por sobre o flanco passar-se-ia..

Vagos Vagarosos Vagalumes fariam a iluminação noturna menos soturna..-"Teu lume vagalume?"

Gaivo(l)tas cuidar-iam -dando voltas e mais voltas- do espaço aéreo..questão levada a sério..

Encarapuçados mau encarados mau encarnados e mal amados Caranguejos fariam o cortejo e guardar-iam em segredo o fosso principal..

Grandes Lagartos lançariam Tatus Bola -em linha- com suas caudalosas e escandalosas caudas..por sobre o inimigo ingrato..afinal por princípio a missão de todos os envolvidos..dos mais inexperientes aos mais vividos..é manter o castelhano castelo intacto..salvo são sobre guardado do saldo do salto sóbrio e inanimado..alijado e alienado de inimigo marinho longínquo ou vizinho..

E do quadrúpede que sobre duas patas salta..e não é de areia ou de lata..que de etapa em etapa desconstrói corrói e destrói o que a sinfônica natureza preservaria intacta..

Abriu-se em meados do meio de Abril concurso na praça da praia municipal..para preencher possíveis demandas e ou baixas que viessem a surgir n`O Castelo de Areia do mundo a-animal..

sábado, 1 de março de 2014

Mulher Objeto|Homem Abjeto



AH!Mulher o que será de ti
se 'tudo' o que tens são essas carnes
sobrando..

Esses seis seios diáfanos
pululando..

Esse rabo pregado no fim das costas
no fim das contas..só o que esse homem
de ti gosta!?

Goza de minha entrega fiel fiandeira
Gosta de minha fortuna forte feérica soturna

crescem formigas na tua barriga
vive de intriga a tua rainha

se funda na bunda sua ladainha

Queres o respeito mesmo que carregas no peito
que entregas no leito
reles tortura-

queres alegria diurna noturna taciturna

O ouro que carregas nas pregas- entre as pernas- é tua única fortuna!?

Breve o dia que tuas carnes cairão!
Teus brilhos se apagarão!
Seus desejos se enterrarão!

& Tu e teu Cu,

Ao pó
Voltarão!

Porno_grafismO!




Fiz um verso do avesso
& palavras respingaram

como poucas
como porras
_no papel

Confesso_

Não levo jeito
pro nexo

Não pago o preço
do sexo

EXO-Grumpy wizards make toxic brew for the evil Queen and Jack-
_Is a contemporary geometric sans serif typeface that tries to convey a
technological/futuristic feeling while keeping an elegant design_

Perplexo chutei o poema pra rima &
% palavras espalharam-se pelo chão_

peguei algumas com a mão
umas escondi no colchão

outras empurrei com o cassetete
pra debaixo do cacete(te)_

SONO ETERNO

Acordei um dia
e a beleza estava
ao meu alcance

Acordei um dia
e a vida inteira
era um romance

As Nuvens São Gases que nos guardam Vorazes-




Quando vejo-as_as nuvens
vejo todo o tudo por inteiro
vejo tudo o todo que não vejo
de dezembro à janeiro

se quando morrer minh´alma
afinal
for junto
minha vida terá formado um conjunto

Vazio-



+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++





As nuvens são quadrados arredondados nos lados
Que nos confortam nos confrontam nos comportam

Espaços largos
vagos


Que voam ao largo
que vagam ao longe


Segui observando as nuvens

Come se fossem ontem
Como se fossem vis
Como se fossem fonte

AKARMA-TE!?

D1 jeito ou doutro
as coizas se resolver-aõ

algumas outras coizas
não se resolver-aõ e não

D1 jeito ou doutro c´certas coizas
se resolverem em não

nem D1 jeito
nem doutro

nem de jeito nenhum..

não há oq c´fazer
de todo
de douto

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A Tôa na Lagoa-

O Guarda Municipal
Me deu uma geral..

Disse me que era
Celeuma!

Na verdade queria só
que me devolvesse
aquele poema..

Casa dos Bailes-







Á´gua

saltava exaltada
povoada habitada
trançada como uma
folha pautada

O Pato Preto de bico
vermelho
voava-nadava no nada

passara meio ave meio pássaro


límpido ímpio perfeito!

refeito do banho
que o desfez
refém..



§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§§




O Pato Preto(de bico vermelho)

passara perplexo
pleiteando
espreitando

suspenso
suspeitando

olhava-me

molhava o cocoruto
e o bico vermelho
e seguia
em segredo

Poemas no Andor-

Andorinha
'envinha'

Andores ão
em vão-



-----------



O Balé das Andorinhassssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss

elasssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssssss
iam
e vinham
vinham e iam
iam e vinham
vinham e riam

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Est´alma!§

Supusera surpresa que o suco de pus que pus sobre a mesa
talvez seja ceia que a alma deseja, talvez desejo que acalma
e enseja- fruito que aplaca a in-certeza-

Breve Breviário_OU_Similitudo Brevior_à Quintiliano!

Passarinho saiu
do ovinho

O Vi!

Avistou o chão
Avoou do ninho

Ávido aviário

Só não morreu
sozinho, pois
pra ficarmos dois,

estava lá eu!

Ávis Rára
Sensação Vicária..

Nuvem de poemas-

Nu vem
volta
despido


------------


Nu vem
Nu vai
Nu fica


------------


Nu vem
Num vem
Num volta

Academia Baboseira de Letras!

AD
IMMOR
TALITA
TEM

OQ?

Ivo Pitanguy
Marco Maciel
Paulo Coelho

...

ESPR´ANÇA!_Poema para dias 100_

Mal me encho
a pança

(tão pouco
o sancho)

A espera
nunca
me
alcança_

DICK HEAD!

|ASSES TO ASSES
BUTTS TO BUTTS|

Amigo Oculto_

Meu pior amigo
é meu melhor inimigo
e é o pior abrigo
de meu melhor amigo
que é tão somente
& ao final
o meu umbigo

quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

SONETO_SÓ QUE NÃO!_à Guilherme de Almeida_


As maritacas em fuzarca
se empoleiravam nos gáudios
galhos da árvore matriarca
Outros pássaros d´outras raças

-espécie especial de espécimen-
D´outros cantos..outras praças
gorgolejavam em populaça,
em chalaça de rebentar o hímen

E a dita frondosa fincava altiva
orgulhosa- no topo do morro
d´onde morto:

Escrevi este
poema
em prosa?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

PARLAVA_

PARLAVA

Uma miragem
Vale
Mil palavras!?


-----------------------


PARLAVA

Uma miragem
Não vale
Mil palavras_

------------------------


PARLAVA

Lhe dou minha parlavra
Nenhuma imagem vale
Uma só palavra; palavra!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

27 de janeiro de 1945 -NUNCA MAIS-


Judeus são eu´s..
Ciganos são manos..
Deficientes são gentesss..
Homossexuais não são animais..
Comunistas tem seus pontos de vistas..

sábado, 25 de janeiro de 2014

Bárbara em Cena_à Franco Basaglia!






Pau aí..Pau aí..
O Trem de Doido Chegou!?!

A Bárbara Barbacena
-Cena de terror-

Acena!..

Louco é o estado
status quo-
..a instituição

(certeza e não intuição)

A insaciável indissociável odiável sociável sociedade-

Louco pouco
#Boco Moco#

Passo bosta no meu corpo
Pra me sentir menos oco!?

Des.ocupação!

Mais uma vela
queima
um barraco
de favela

Do barranco

O

morador-morredor
trabalhador-narrador

Fraco & Franco
Sacco & Sancho
Vanzetti & Valete

Branco pobre
Negro nobre

assustado
escorraçado

via seu cachorro
preto preso-que morria
assado

Morre tudo..

Só não morre
a dor
do mora.dor

Expressão d´um horror
mais profundo

sem casca
sem casa
sem calça
de veludo

Sobraram só as orelhas
do pero peludo

de fora ficara
não só a bunda
mas tudo

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

POEMAS DE VERÃO_VISÃO DO INFERNO_Ao Sol..Sól que não !?!

O calor er(r)a tanto
que dois calangos

dançavam tangos
dançavam tantos
dançavam tontos

abraçados*
chorando

ao som do trio
Los panchos!

Ps=Pós-sol:
*Braços dados sim, ora pois..


++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++


O SOL
O SUL

QUERO CAIXÃO SEM TAMPA
E SUCO DE CAJÚ!


+++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++++



Tez de Ouro
Cãs de Prata

Teu tesouro
Derretido
em Sangue de Barata!

POEMA BEAT_POR MINUTO!

OUVIA O (EN)CANTO DA COTOVIA
EN.QUANTO LAMBIA O SUOR
DO CANTO DO ASFALTO
DA RODOVIA.

A balada do filho do enforcado!




Em rimas primas|primatas

Cantarei_Contarei
A Balada do filho do enforcado

O oitavo
O extraviado
Otaviano

O filho
do
Enforcado!

É pra ser sempre um desgraçado?!

Engraçado que ao rever teus retratos..
cachos dourados de anjo
de arcanjo
arcano decaído doente decadente

sobressaiam
em demasia

Máscara do mascarado!

Um demônio sobrepousou
sobrepesou teu flanco

Nunca mais foi bom
Nunca mais foi franco

de tua tez
o branco
mármore de carraca fez

Alma de carranca
Alma de carrasco
Alma de canalha

Tamanho infortúnio
vivestes
viu-vestes?!

nunca dantes
mesmo estes

atos são fatos
incontestes
tão pouco caráter
desenvolvestes

estudando fisiologia médica
(usurpando de Hipócrates a ética)

soube dos suicidas azuis
e dos suicidas brancos..

andarilhos mancos
& pássaros anuis

outro ponto pontualmente
relevante

é o fato de que a cabeça pende
para o lado oposto

ao que se enlaça
o
nó_

digo, não tenho dó
do suicida

Pó de póssibilidades_

tenho só o
filho
dó enforcado

P.redestinado
A.maldiçoado
I.ntrujado

ao teu lado
ao teu largo
vasto mundo

lampejo de um amor
vago velha guarda e vagabundo

nada não sei de ti

desdizeres
distrações
ditirambos

quando jovem inflava
brincava de robin
de conan de rambo
-não de bambi-

como nos quartos de hóspedes
vazios para hósepdes vazios
de Thoreau! _Há vida nos nós dos bosques_?!

o cinismo em seu ser se alojou

se lhe encheu
lhe se antolhou
esvaziou se lhe

estancOu
parOu
abilolOu

Ou.tro monstro nasceu
quando o monstro maestro morreu

pendurenforcadamente
na biruta do aeroporto
de brita

a torre de descomando
inexistente

desdenhava desdizia
o poente sua sombra desenhava

não fique biruta
nem dependente de
birita

nem hipócrita
nem sibarita

nem homem
nem hermafrodita

Freud é um tipo de deus- acredita?!

a mais coisas entre o céu
e o inferno

do que teu caro pulôver
amarelo

entre os bens e a matéria!

entre a posse
e sua vida deletéria

Sonha ameba!
Todo Poder para aquele que pode!!!

Toda montanha
para o seu bode!

Todo $
para o seu
Bote!