Não sou negro
nem mulçumano
Do Togo
ou
do jogo..
Sou branco
como o papel!
Oco como
um chapéu.
Latino
como
Gardel.
A letra
é meu
fetiche
e meu
talismã..
ESCRAVO
DA
PALAVRA!
PropriOtário
de várias
voláteis
E faibles
fábulas..
Que moram
No que
se parece
Com um
coração.
O povo Hausa, que foi um dos que veio como escravo para o Brasil..lia e escrevia em árabe, e os senhores de engenho ao vê-los trocando bilhetes chamavam aquilo; de fetiche e talismã..não acreditavam que eles podiam saber ler e escrever..
ResponderExcluirmuito massa, kolo!
ResponderExcluirGrande poeta de nossos tempos! crítica à moda nova. Atitude skateboard em cada linha, pulada e flipada em palavras. nice trick
ResponderExcluirPuxa Daniel..muito obrigado..realmente ando de skate melhor do que escrevo!!!!Enfim..nínguem pode dizer que não tentei..rsrsr..
ResponderExcluirAbraços!!!
Divulguem a palavra!!!
POETRY IS NOT DEAD!!!