sexta-feira, 21 de setembro de 2012

POEMA INVISÌVEL..

Este Poemita escrito por um pós moderno eremita.
Habita esta página.
Foi imaginado inimaginável; cheio de horríveis palavras.
Palavras tão pesadas, pensadas; sórdidas & sortidas..
quando juntas eram tantas e de tal sorte, para meu azar..que o papel, suporte onde são desenhadas/desdenhadas/ordenhadas/ordenadas as letras..antes de aos poucos e ao cabo, afugentarem minha lira, foram caindo, escorregando, sumindo..
No fim, que está próximo.
Ficou só a sombra de meus dedos; deslizando; aliciando; segurando; deseperada, desesperançosa e rançosamente, a caneta preta!

4 comentários:

  1. ..é preto no branco!Escrever na 'nuvem' é um problema de pó..ética?, as vezes, pois sempre escrevo antes em papel, não tem jeito, e geralmente papel branco e caneta preta..Perde-se o sentido ou o efeito de algumas coisas..Enfim e como sempre digo: Foda-se!

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  2. muito legal! adoro esse jogo de palavras parecidas e contrárias tb! to te add aqui!

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    1. Poxa Érico..deve ser por ser vc um desses seres de espírito moderno de quem o Adolf Loss fala, um cara além dos sentidos rasteiros e diretos, das rimas fáceis e ou imagens destituidas de sentido, da maioria da poesia contemporânea, ou é hermético demais, ou concreto demais ou um monte de palavras jogadas ao vento..

      Não, poesia não tem que ser chata, brega ou enfadonha..pode sim dizer algo a alguém sem significar nada para nínguem..!?

      Dê uma lida em 'marcha-ré' do que já publiquei..espero que continue no espirito e gostando..Abraços!

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  3. ..ou exatamente o contrário de tudo que acabei de afirmar..!?

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