Farto do discurso
D`ouvir(e)falar
Fardo do corpúsculo
que um dEUS que dEUSCONHEÇO?!
Me obriga a carregar
Fazendo do crepúsculo
um horizonte
um lar
Abriga a cabeça e a carcaça
chalaça-
A barriga sempre
prenha de lombriga
Tudo que odeio
Tudo de que me arrodeio
Universo sempre
prenho de intriga
Passar os dias
Lavando as noites
-levando açoites-
Cozinhar as horas
em banho maria..
Varrer as tristezas
pra debaixo
do
cacete
Vir ver a vida..
-e nada depreender
Matar o tempo
Para o tempo
Não morrer!
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