domingo, 17 de novembro de 2013

-Jazzebel-

Farto do discurso
D`ouvir(e)falar

Fardo do corpúsculo
que um dEUS que dEUSCONHEÇO?!

Me obriga a carregar

Fazendo do crepúsculo
um horizonte
um lar

Abriga a cabeça e a carcaça
chalaça-

A barriga sempre
prenha de lombriga

Tudo que odeio
Tudo de que me arrodeio

Universo sempre
prenho de intriga

Passar os dias

Lavando as noites
-levando açoites-

Cozinhar as horas
em banho maria..

Varrer as tristezas
pra debaixo
do
cacete

Vir ver a vida..

-e nada depreender

Matar o tempo
Para o tempo
Não morrer!

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