segunda-feira, 14 de abril de 2014

O Preto Velho! ou_as 7 lágrimas de um branco velho_À Coelho Neto!


Atire o primeiro Rivotril aquele(a) aquela(e) que nunca apreciou um quadro; seja um óleo ou uma aquarela, ou que nunca perdeu o sono, e encontrou algum espírito vagando em algum lugar ou lugar algum, entre a cama e o banheiro, na madrugada..ou ainda a sensação de algo alguém, depois do álcool ou não, todavia toda vida, após uma sessão ininterrupta malfadada de tentativas de se pegar no sono. Ainda que contudo, sem nada, e; de todo, não seja eu um insone ou tão pouco tenha registros de atividades sonambulísticas ou paranormais..paro normal sigo insano, entra ano e sai ano..

Sem mais, não tenho eu, enfim, e para os devidos fins para o qual esse pequeno relato sirva afinal..motivos emocionais, espirituais e muito menos comerciais, para crer ou duvidar..a dúvida que fique no ar, que o que cri ter ouvido e que por não constituir crime quis convosco(s), compartilhar-compactuar..

Tinha sido noite alta e de difícil sono, recuperava os instintos descansando a segunda noite após uma manhã, tarde e noite, e; manhã, de bebedeira(s)..houvera sido comemoração da aberração de meu nascimento..por tortura ou enternecimento..para esquecimento!?..

Dito isto, digo que Dito morreu, pois Miguilim o amava demais, mais que a si próprio, ou mais que a mais valiosa das coisas..e isso não deve ser assim certo pra ninguém não! -Rosa é uma flor-

& os sonhos iam sobremaneira sobre madeira altos, altivos, funestos furtivos.. já havia sonhado com umas duas ou três, ou quatro, situações que desconheço deslembro e talvez até desdenhe, só não consigo desenhá-las ou devo dizê-lo, por zelo; detê-las em detalhes..de não mais tê-las nas minhas têmperas, minhas têmporas..também conhecidas como minhas telhas, pois a memória é pó de fina areia.. teia de tênue tez..

Sei que, e posso minimamente imanentemente eminentemente afirmar tão pura e simplesmente que os tinha sonhado! Pelo sim, pelo não ou pelo talvez..assim o fiz assim o fez!

Acordo de um sacode, estou sozinho, como pode?, e suando suado azul azulado entre astuto e assustado, extasiado extenuado ouvindo uma voz rouca roxa ronronando ao meu lado, sussurrando como poucas sussuaranas sussuariam..




“..Lá na Angola, bate tambor
Bate tambor..

Eu andava perambulando,
sem ter nada p'ra comer
Fui pedir as Santas Almas
Para vir me socorrer
Foi as Almas que me ajudou
Foi as almas que me ajudou..”




E um cheiro cheio recheio, cheiro enchente transbordante ardente abundante..de rapé se apoderava do ar e o enchia com o poder d ´um Macambira, d´um Pai Francisco das Almas, do Congo, d´Angola, das Matas, d´Aruanda, da Calunga, da Guiné, de Moçambique, da Serra..por dias, anos, ervas e eras..!!!

4 comentários:

  1. Dedico ainda este mini conto à minha amada -Srta. Flávia É.lisa..que em verdade estava sim dormindo neste domingo..ao meu lado, e que foi quem me contou essa 'história" de ter ouvido um sussurro e depois sentido cheiro de rapé..Pensei na hora: Preto Velho!, o resto foi roubalheira, a minha infeliz imaginação e a falta completa do que fazer mesmo, que inventaram..Enfim..

    ResponderExcluir
  2. Sonho sensorial sensitivo sem sentido... sussim

    gostei! ;)

    ResponderExcluir
  3. sou preto velho
    sou das sete sexta feira
    vim buscar meu patuário
    que eu deixei na gameleira

    se a cama é dura
    é dura de quebrar
    coração que não bambeia
    hoje tem de bambiá

    ResponderExcluir