segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O Estado Crítico Da Poesia!

O crítico vidente julga evidente
coisas que o autor sequer- ou não quer-
desconfia-

Poderia!?

Freud que se foda.
Freud que me morda.
Freud que se explique.

O poeta, de todo, de nada;
Deveria.

O autor nem sabia que esse crítico
vivia- elipsexistia!?

Quanto mais leio teoria
menos gosto, na prática-

Da práxis que é afinal, o que escrevo; enfim.

À ninguém nada não devo.

E se chegar a ter um dia, um só leitor..
A ele somente- só minto- reservo o direito,
e o esquerdo, de pensar sobre o que escrevo.

O que bem entender, ou o que mal chegar; a compreender.

O crítico que leia o inconsciente coletivo - com (d)efeito- dos que estão mortos.
Não dos que estão vivos!

Nenhum comentário:

Postar um comentário