O crítico vidente julga evidente
coisas que o autor sequer- ou não quer-
desconfia-
Poderia!?
Freud que se foda.
Freud que me morda.
Freud que se explique.
O poeta, de todo, de nada;
Deveria.
O autor nem sabia que esse crítico
vivia- elipsexistia!?
Quanto mais leio teoria
menos gosto, na prática-
Da práxis que é afinal, o que escrevo; enfim.
À ninguém nada não devo.
E se chegar a ter um dia, um só leitor..
A ele somente- só minto- reservo o direito,
e o esquerdo, de pensar sobre o que escrevo.
O que bem entender, ou o que mal chegar; a compreender.
O crítico que leia o inconsciente coletivo - com (d)efeito- dos que estão mortos.
Não dos que estão vivos!
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