A não muito tempo consegui, com a Professora e escritora, Maria Ester Maciel, o e-mail inteiro do Augusto de Campos, devido a um trabalho que estou ajudando a desenvolver em cima do seu poema Cidade/City/Cité... Donde 'trocamos correspondências".... Este p()ema que lhe ofereço como oferenda, veio numa noite clara nesta semana enquanto lutava na cama.... &Enviei pra ele agora a pouco.... EnfiN!
RESPOSTA DE AUGUSTO DE CAMPOS!!!; AO ENVIO DESTE POEMA & D´ALGUMAS COSITAS MÁS !?! ;")))
Caro Guilherme,
obrigado pelos seus envios.
Por que não manda alguma colaboração para revistas eletrônicas literárias receptivas como Musa Rara ou Cronópios? Meu primeiro livro de poesia publicado por uma editora não autoral saiu em 1979 (Editora Duas Cidades). Eu tinha 48 anos… Hoje, nenhum caderno literário da imprensa publica meus poemas. Recorro a sites como esses que citei e a outros, mais raros, como o Errática, para publicar minhas novas produções poéticas. Felizmente, estou conseguindo republicar os ensaios e estudos que fiz sobre os outros como este PAGU: VIDA OBRA que depois de três edições, em 1982 e anos seguintes, ficou sem reedição até hoje. E posso publicar, em livro, as minhas traduções de poesia, que é o que mais gosto de fazer (as últimas, Maiakóvki jovem, na revista eletrônica Zunai).
“Siamo in pocchi”, já dizia Ezra Pound. Sempre foi assim. Hoje está pior, porque os cadernos culturais expulsaram da sua republiqueta os poetas não comprometidos com o mainstream e se tornaram meros veículos de entrenimento de massa. A internet ainda é uma tábua de salvação E tem potencialmente milhares de leitores.
Este ano entreguei à editora Perspectiva um novo livro, depois de 11 anos de silêncio impresso (o último foi NÃO, 2003) com duas dezenas de poemas e algumas conversas com gente que admiro (profilogramas e intraduções).
Ignoro quando será lançado.
O que de mais interessante um poeta mais velho pode dizer a um mais novo é o que disse o mesmo Pound: curiosidade, curiosidade!
Um dos meus lemas é o de Schoenberg: TODOS OS CAMINHOS LEVAM A ROMA, MENOS O DO MEIO.
Outro (este é meu mesmo):
RADICAL, SEM SER SECTÁRIO ABERTO, SEM SER ECLÉTICO
Outro (Duchamp), mais difícil de praticar: NÃO REPETIR.
A não muito tempo consegui, com a Professora e escritora, Maria Ester Maciel, o e-mail inteiro do Augusto de Campos, devido a um trabalho que estou ajudando a desenvolver em cima do seu poema Cidade/City/Cité... Donde 'trocamos correspondências".... Este p()ema que lhe ofereço como oferenda, veio numa noite clara nesta semana enquanto lutava na cama.... &Enviei pra ele agora a pouco.... EnfiN!
ResponderExcluirRESPOSTA DE AUGUSTO DE CAMPOS!!!; AO ENVIO DESTE POEMA & D´ALGUMAS COSITAS MÁS !?! ;")))
ResponderExcluirCaro Guilherme,
obrigado pelos seus envios.
Por que não manda alguma colaboração
para revistas eletrônicas literárias receptivas
como Musa Rara ou Cronópios?
Meu primeiro livro de poesia publicado por uma editora não autoral
saiu em 1979 (Editora Duas Cidades).
Eu tinha 48 anos…
Hoje, nenhum caderno literário da imprensa publica meus poemas.
Recorro a sites como esses que citei
e a outros, mais raros,
como o Errática,
para publicar minhas novas produções poéticas.
Felizmente, estou conseguindo republicar os ensaios e estudos
que fiz sobre os outros
como este PAGU: VIDA OBRA
que depois de três edições, em 1982 e anos seguintes,
ficou sem reedição até hoje.
E posso publicar, em livro, as minhas traduções de poesia,
que é o que mais gosto de fazer
(as últimas, Maiakóvki jovem, na revista eletrônica Zunai).
“Siamo in pocchi”, já dizia Ezra Pound.
Sempre foi assim.
Hoje está pior, porque os cadernos culturais
expulsaram da sua republiqueta os poetas não comprometidos com o mainstream
e se tornaram meros veículos de entrenimento de massa.
A internet ainda é uma tábua de salvação
E tem potencialmente milhares de leitores.
Este ano entreguei à editora Perspectiva
um novo livro, depois de 11 anos de silêncio impresso
(o último foi NÃO, 2003)
com duas dezenas de poemas
e algumas conversas com gente que admiro
(profilogramas e intraduções).
Ignoro quando será lançado.
O que de mais interessante um poeta mais velho pode dizer a um mais novo
é o que disse o mesmo Pound: curiosidade, curiosidade!
Um dos meus lemas é o de Schoenberg:
TODOS OS CAMINHOS LEVAM A ROMA, MENOS O DO MEIO.
Outro (este é meu mesmo):
RADICAL, SEM SER SECTÁRIO
ABERTO, SEM SER ECLÉTICO
Outro (Duchamp), mais difícil de praticar:
NÃO REPETIR.
Você vai bem.
Siga em frente.
Abraço
Augusto