sábado, 11 de outubro de 2014

O P( )ETA MEN( )S O O_À August( ) de Camp( )s!


"-Sou o Poeta. O que jaz, sendo vivo."



O po ta
é

O poe a
era

O profeta acerta
O poeta erra_

O oeta
já era!

O poet
quem deu

O
quem dera

O
cagou

O
transou

O
Burlesco
O
Burlou

O
amou

O
falou

O
calou


O poeta
Ou?

2 comentários:

  1. A não muito tempo consegui, com a Professora e escritora, Maria Ester Maciel, o e-mail inteiro do Augusto de Campos, devido a um trabalho que estou ajudando a desenvolver em cima do seu poema Cidade/City/Cité... Donde 'trocamos correspondências".... Este p()ema que lhe ofereço como oferenda, veio numa noite clara nesta semana enquanto lutava na cama.... &Enviei pra ele agora a pouco.... EnfiN!

    ResponderExcluir
  2. RESPOSTA DE AUGUSTO DE CAMPOS!!!; AO ENVIO DESTE POEMA & D´ALGUMAS COSITAS MÁS !?! ;")))


    Caro Guilherme,

    obrigado pelos seus envios.

    Por que não manda alguma colaboração
    para revistas eletrônicas literárias receptivas
    como Musa Rara ou Cronópios?
    Meu primeiro livro de poesia publicado por uma editora não autoral
    saiu em 1979 (Editora Duas Cidades).
    Eu tinha 48 anos…
    Hoje, nenhum caderno literário da imprensa publica meus poemas.
    Recorro a sites como esses que citei
    e a outros, mais raros,
    como o Errática,
    para publicar minhas novas produções poéticas.
    Felizmente, estou conseguindo republicar os ensaios e estudos
    que fiz sobre os outros
    como este PAGU: VIDA OBRA
    que depois de três edições, em 1982 e anos seguintes,
    ficou sem reedição até hoje.
    E posso publicar, em livro, as minhas traduções de poesia,
    que é o que mais gosto de fazer
    (as últimas, Maiakóvki jovem, na revista eletrônica Zunai).

    “Siamo in pocchi”, já dizia Ezra Pound.
    Sempre foi assim.
    Hoje está pior, porque os cadernos culturais
    expulsaram da sua republiqueta os poetas não comprometidos com o mainstream
    e se tornaram meros veículos de entrenimento de massa.
    A internet ainda é uma tábua de salvação
    E tem potencialmente milhares de leitores.

    Este ano entreguei à editora Perspectiva
    um novo livro, depois de 11 anos de silêncio impresso
    (o último foi NÃO, 2003)
    com duas dezenas de poemas
    e algumas conversas com gente que admiro
    (profilogramas e intraduções).

    Ignoro quando será lançado.

    O que de mais interessante um poeta mais velho pode dizer a um mais novo
    é o que disse o mesmo Pound: curiosidade, curiosidade!

    Um dos meus lemas é o de Schoenberg:
    TODOS OS CAMINHOS LEVAM A ROMA, MENOS O DO MEIO.

    Outro (este é meu mesmo):

    RADICAL, SEM SER SECTÁRIO
    ABERTO, SEM SER ECLÉTICO

    Outro (Duchamp), mais difícil de praticar:
    NÃO REPETIR.

    Você vai bem.
    Siga em frente.

    Abraço

    Augusto

    ResponderExcluir